quinta-feira, 31 de julho de 2014

Pô - Folha da Tarde - 1969


Tira de Paulo Caruso (1949-2023) publicada nos anos de 1969 e 1970 no jornal Folha da Tarde de São Paulo

Eram tiradas humorísticas de personagens compostos de uma cabeça com pé. As tiras foram publicadas também na revista O Bicho.

Sobre o autor, encontramos na Wikipedia o seguinte texto:

"Paulo José Hespanha Caruso, conhecido como Paulo Caruso, (São Paulo, 6 de dezembro de 1949) é um cartunista e chargista brasileiro.

É irmão gêmeo de Chico Caruso, também cartunista, pai do cineasta Paulinho Caruso e tio do humorista Fernando Caruso.

Trabalhou por muitos anos na revista ISTOÉ, onde assinava a charge da semana com o título Avenida Brasil, sempre publicada na última página da revista, que tratava principalmente de aspectos da política brasileira. Atualmente publica suas charges na revista Época e desenha no programa Roda Viva, na TV Cultura. Tem também um trabalho importante com Histórias em Quadrinhos e como músico, através da banda Conjunto Nacional.
Paulo Caruso no jornal Popular da Tarde, 1969.

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Biografia

Gêmeos univitelinos, os irmãos cartunistas Paulo e Chico Caruso nasceram em 6 de dezembro de 1949 em São Paulo, com um intervalo de cinco minutos. A obra de ambos os artistas tem especial importância pela sua virtuosidade na caricatura pessoal.

Paulo José Hespanha Caruso, o irmão cinco minutos mais velho, iniciou-se profissionalmente no Diário Popular no final da década de 1960, tendo colaborado nos jornais Folha de S.Paulo e Movimento. É um cultor da caricatura pessoal. Até a chegada do AI-5, em dezembro de 1968, fazia charges e ilustrações. A partir do ato institucional inibidor, e durante sua vigência, só ilustrações. Na época, garantiu o seu espaço de expressão com a tira Pô, publicada na Folha da Tarde.

Entre 1969 e 1976, cursou arquitetura na USP. Foi um hippie e chegou a morar com outros 24 em uma comunidade. "Era uma favela de luxo", lembra. A vida de arquiteto não o atraiu, passando dedicar-se exclusivamente aos cartuns e a caricatura.

Nos anos 1970, Paulo foi para O Pasquim, aparecendo ao lado de Jaguar e Ivan Lessa. Nos anos 1980, voltou à grande imprensa: Veja, Isto É, Careta, Senhor e, em 1988, novamente Isto É, onde passou a ser o responsável pela última página da revista.

Seus trabalhos também aparecem em publicações especializadas como Circo, Chiclete com Banana e Geraldão.

Paulo Caruso é conhecido pelos seus cartuns políticos, além de dedicar-se à composição musical e à produção de espetáculos de música e teatro. Em 1985, durante o Salão Internacional de Humor de Piracicaba, Paulo formou com Chico e outros cartunistas a "Muda Brasil Tancredo Jazz Band". Luis Fernando Veríssimo, Cláudio Paiva e Mariano juntaram-se mais tarde ao conjunto. Mais recentemente lançou o cedê "Pra Seu Governo", uma seleção musical de suas composições apresentada pelo "Conjunto Nacional", sua nova banda, aonde toca piano ao lado de Aroeira e Luis Fernando Veríssimo nos saxofones e Chico Caruso no vocal".

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Alan Bico - Folha da Tarde - 1969




Criada por Chico Caruso em início de carreira e publicada entre os anos 1969 e 1970, a tira Alan Bico contava as aventuras e pensamentos filosóficos de um papagaio humanizado. Apesar do trocadilho no nome, Alan Bico não parecia ser adepto de bebidas alcoólicas. A tira chegou a ser publicada na revista O Bicho.

Na Enciclopédia dos Quadrinhos (Goida/André Kleinert - editora L&PM, 2011), encontramos a seguinte biografia:

"CARUSO, Chico - Brasil (1949)

Paulista de Vila Madalena, nascido em 6 de dezembro, irmão gêmeo de Paulo Caruso, outro gênio da comunicação visual nacional, Chico, no registro civil tem como nome completo Francisco Paulo Hespanha Caruso. Depois de alguns trabalhos na ilustração, quadrinhos e charges políticas, fixou-se nessa última, com uma qualidade que faz inveja aos maiores cobras internacionais do gênero. Do livro Não tenho palavras (uma seleção de charges publicada em 1984), retiramos alguns trechos de sua autobiografia: 'Comecei a trabalhar em 1967, num jornal mezzo popolare, mezzo esquerdista, a Folha da Tarde de São Paulo. Fazia, no mesmo dia, a charge política, desenhos para o horóscopo, uma ilustração para a coluna 'Histórias que a vida escreveu' e três desenhos de esporte... Isso entre as 4h30 e 7 da manhã, que depois eu ainda tinha aula no colégio estadual da Vila Madalena. Em dezembro de 1968 veio o Ato 5 e a primeira coisa que fizeram foi acabar com a charge. Fiquei só fazendo ilustração. Lia o texto, bolava uma calunga, mandava pau e ia embora. Uns cinco anos fazendo ilustração, já pensaram?... Pra passar o tempo, fiz arquitetura na USP. Lá fui convidado pelo Luiz Gê pra participar de uma revistinha de quadrinhos que ele fazia junto com o Laerte. Com Paulo, meu irmão gêmeo, e muitos outros, redescobrimos o prazer de desenhar: O Balão era vivo, respirava, embora com dificuldade, naqueles anos tensos'.

Chico tem vários livros com seleções de suas charges, além do já citado Não tenho palavras, como Nova República — Novo Testamento (Brasiliense/Circo, Série 'Traço & Risco', 1987), Nova República — Velho Testamento (Brasiliense/Circo, Série 'Traço & Risco', 1987) e Pablo Mon Amour (Editora Chico Caruso e Proeditora Assoc., 2001 — reedição). Colaborou também nos álbuns coletivos Brasil e Argentina (Fund. Memorial da América Latina, 1990) e Os filhos da Dinda (Scripta Ed.,1992) e na revista Bundas, em especial nas páginas de Chico Caruso mata e mostra o Picasso".

terça-feira, 29 de julho de 2014

O Capitão - Última Hora - 1963




Publicado no suplemento de mesmo nome, aos sábados, no jornal Última Hora do Rio de Janeiro, O Capitão foi criado por Max (pseudônimo do cartunista Jaguar) e contava as histórias de um bando de cangaceiros no sertão nordestino.

Segundo Goida (Enciclopédia dos Quadrinhos; L± 2011) Jaguar "trabalhou... para a Revista da Semana e Senhor (fase inicial, onde criou suas primeiras tiras em quadrinhos, O Capitão, misturando-as nas páginas de humor daquela publicação mensal)".
 
O Capitão foi publicado no também no jornal O Pif Paf e na revista O Bicho.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O Pato - Folha de São Paulo - 1967

O Pato na revista Realidade

Criado por Ciça (Cecília Alves Pinto), O Pato apareceu pela primeira vez na revista Realidade da editora Abril em 1967, provavelmente uma republicação de material do suplemento O Cartum do Jornal dos Sports do Rio de Janeiro.

No mesmo ano começou a ser publicado diariamente pela Folha de São Paulo, onde permaneceu por cerca de 20 anos.

Folha de São Paulo - 1967 




Correio da Manhã - 1970

Em 1970 aparecia também no Correio da Manhã do Rio. A partir daí foi publicado em muitos outros jornais, inclusive do exterior. O Pato contracenava com vários outros personagens como o Sapo, a Pomba da Paz, o Ovo e o Galo. No final dos anos de 1970, com o declínio da ditadura militar, Ciça introduziu na tira O Formigueiro, com o qual fazia duras críticas á situação política do país.

Folha de São Paulo - 1982

O Pato saiu em livro pelas editoras Codecri, Circo e L&PM e foi distribuído para vários jornais pela agência Funarte.

sábado, 26 de julho de 2014

Jacaré Mendonça - Última Hora - 1964




Outra obra do início da carreira de Rodolfo Zalla no Brasil foi Jacaré Mendonça, que contava as peripécias de um aventureiro marítimo. Publicada no ano de 1964 no Última Hora de São Paulo e distribuída pela Barbosa Lessa Produções Artísticas.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Amores Históricos - Última Hora - 1964



Um dos primeiros trabalhos do desenhista argentino Rodolfo Zalla ao chegar no Brasil, em 1963, foi a série Amores Históricos. Publicada pelo Última Hora do Rio de Janeiro em 1964, tinha textos de Barbosa Lessa e apresentava grandes romances da História do Brasil e universal. Veio em substituição a uma série francesa de mesmo nome que saia anteriormente no UH.
A tira era publicada em sentido vertical, ocupando uma coluna inteira do jornal.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Gatinha Paulista - Última Hora - 1964


Em sua passagem pelo Brasil, entre 1963 e 1964, o desenhista argentino José Del Bó criou, para a agência Barbosa Lessa, a tira Gatinha Paulista, que narrava as aventuras de Flora, uma rica herdeira, vivendo com sua velha tia. Quando o dinheiro da herança começa a escassear ela sai à procura de emprego para pagar a hipoteca de sua casa. Em todas as situações, Gatinha parece especializada em se meter em confusões.

Com a ida de Del Bó para os EUA, as tiras da Gatinha Paulista passaram a ser desenhadas por Rodolfo Zalla. Apesar dele continuar assinando com José Del Bó pode-se perfeitamente reconhecer o traço de Zalla na série.

               
Acima podemos ver uma tira com desenhos de Rodolfo Zalla.

Abaixo, história desenhada por Del Bó para a revista Colorado nº 16 da editora Outubro - 1963


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Chucrutz - Notícias Populares - 1974



Escrita inicialmente por Franco de Rosa e desenhada por Sebastião Seabra a série Chucrutz foi elaborada apenas para suprir o espaço no jornal Notícias Populares enquanto os dois autores finalizavam a segunda aventura do Capitão Caatinga, sua primeira criação. Quando os quadrinhistas entregaram a aventura do cangaceiro ficaram sabendo por meio do editor do jornal, Ebrahim Ramadan, que as duas séries seriam publicadas simultaneamente. Franco então passou a realizar a série integralmente, textos e desenhos, usando um traço similar ao de Seabra e batizando o personagem careca de Chucrutz e criando outros personagens coadjuvantes.

Segundo Ionaldo Cavalcanti, em seu livro "O Mundo dos Quadrinhos", editora Símbolo - 1977, " é uma "série humorística criada por Franco em 1974, aparece no jornal Notícias Populares, de São Paulo. Chucrutz é um jovem contador de piadas que não é muito dado ao trabalho."

Segundo o próprio Franco em entrevista concedida ao fanzine Estúdio de Arthur Garcia em 1984 "o Chucrutz não era um personagem, era uma série de tirinhas de humor...".

terça-feira, 22 de julho de 2014

Maciota - Placar - 1980






"Maciota, o jogador de várzea, frequentemente bêbado e mau caráter, criado por Paulo Paiva no final dos anos 70, voltou nesta Copa do Mundo. Ele é alegria do povo, como o Garrincha. Não por sua destreza, mas por ser muito ruim de bola e viver situações hilárias.

O humor negro é a marca registrada desse personagem que foi criado e publicado com dois nomes diferentes, antes de estrear com sucesso na revista Placar, em 1980. O personagem nasceu como um jogador trapalhão, sob a alcunha de Maloca, em 1976. Teve uma revistinha colorida integralmente produzida para a editora Saber. A revista foi paga mas não publicada.
Duas páginas com o personagem, no entanto saíram como teaser no gibi do Praça Atrapalhado, que contava com a colaboração de Paulo Paiva, e deste que vos escreve. Depois, o Maloca foi publicado no tabloide Vaca Amarela, da editora Grafipar. Mas rebatizado de Borola. Também foram realizadas 30 tiras do Maloca/Borola, que circulou em vários jornais paulistas e também na Gazeta do Povo, de Curitiba, mas dentro da série Chucrutz, de minha autoria.



Desenhos de Luiz Podavin


Paiva sabia que o tema era bom. O futebol inspirou-o na criação de inúmeras tiras da Turma da Mônica, Boa Bola, Nicodemus e outras do Estúdio Mauricio de Sousa, onde ele havia trabalhado antes. A pelota também foi tema de muitas das historietas do Zé Carioca que o Paulo Paiva criou para a Disney/Abril.


Fazendo marcação dura, com seu herói as avessas, Paiva, ou P.P. ou ainda Pepê, como assinou muitas vezes, finalmente resolveu ele próprio desenhar as tiras do perna de pau sacana. O que foi ótimo. Pois nenhum dos artistas que tentaram ilustrar a série, como Fárias, Seabra e outros artistas da Disney, conseguiam imprimir na série a expressão que Paiva obtinha em seus rascunhos, nos roteiros. Seu jeito relaxado de riscar e construir os painéis forjou um estilo próprio e bastante expressivo. Onde podemos “ler” a sua influência do humor gráfico francês de Siné, Sempé e Reiser.




Maciota foi inspirado nos jogadores de várzea, que Paiva conhecia dos botecos da periferia paulistana. E ainda, era uma caricatura de um sujeito que existiu de verdade. Um bebum inveterado que sempre aparecia no bar depois da pelada, xingando o juiz e maldizendo sua má sorte.


Maciota estrelou na Placar de 1980 a 1984. Depois ganhou uma edição especial pela editora Maciota, fundada pelo próprio Paulo Paiva, em parceria com o jornalista Rivaldo Chinem. E ainda ganharia uma edição especial pela editoran Sampa, em 1996. Mais uma edição renovada no inicio dos anos 2000, pela editora Escala, de Hercílio de Lorenzi, grande fã e amigo do artista.
Temos aqui uma mostra das tiras do Maciota, que fazem parte do álbum “Maciota – Fome de Bola”, da editora Discovery.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Maloca - Vaca Amarela - Grafipar - 1980



Por Franco e Paulo Paiva (Brito)

"Eu desenhei o Maloca. Que tinha textos do Paiva. Fizemos uma edição inteira de um gibi em cores para a Editora Saber. Na mesma época eu desenhava o Praça Atrapalhado. O Fabiano Dias era o diretor de arte e fazia a arte-final do Praça. O Seabra finalizou o Maloca. Isso aconteceu, creio, entre 1976/77. O Paiva tinha entrado na Abril e assinava com o pseudônimo de Brito. Cheguei a desenhar 60 tiras do Maloca, também muitas com arte-final do Seabra. Foram publicadas no jornal Noticias Populares.



Muitas das tiras do Maloca foram depois redesenhadas por Seabra, em novo estilo, mas o personagem teve o nome mudado para Borola. Sairam em algum lugar. Não sei onde. E o Seabra não se recorda. Acha que foi só um projeto.

O fato é que em 1982, quando aconteceu a Copa do Mundo, o próprio Paiva refez as tiras do Maloca, com o seu desenho relaxado e rústico. Muito mais expressivo. Eu o considero um dos grandes do nosso humor gráfico. Autêntico herdeiro de Sempé. Paiva fez as tiras, assinou, mas desta vez o personagem foi rebatizado para Maciota. Em tiras e também formato cartum. 

Franco."

sábado, 19 de julho de 2014

Construção - Vaca Amarela - Grafipar - 1980



Derivada da série "As coisas da vida" a tira Construção, criada por Novaes, apresentava as aventuras de dois operários da construção civil, Luizão e Cabide. Focada na malandragem e na vida dura do povo brasileiro Construção mostrava sempre o jeito como os humildes sabem se virar. Publicada nos jornais Folha da Tarde e Vaca Amarela da Grafipar, entre os anos 70 e 80.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

As coisas da vida - Folha da Tarde - 1974


Criada em 1974 para o jornal Folha da Tarde pelo cartunista Novaes a série "As coisas da vida" não tinha personagens fixos. Tratando dos temas do cotidiano, procurava mostrar o lado engraçado da sociedade. A tira, bastante duradoura, foi publicada também no nº 23 do Gibi Semanal da RGE em 1975 e prosseguiu até o início dos anos 1980.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Tibica - Projeto Tiras - Ed. Abril - 1979




Renato Canini criou o Tibica em 1959 para a revista Cacique da Secretaria de Educação e Cultura do Estado (RS), ele era um menino negro que vivia aventuras de criança. Em 1979, para participar do Projeto Tiras, reformulou o personagem transformando-o em um indiozinho.


De acordo com o folheto promocional do Projeto, que era enviado aos potenciais clientes, ficamos sabendo que: 

"Tibica é um indiozinho bem brasileiro que, ao longo de suas aventuras, mostra o processo de colonização sofrido pelo indígena no seu local de origem. Tibica conversa com animais e árvores, defendendo de maneira engraçada e inocente o meio ambiente em que vive.

Canini, o autor, mostra o progresso e a civilização chegando aos mais importantes recantos da vida indígena. E é através da inocência de Tibica, em cenas divertidíssimas, que vemos toda a inquietude deste cartunista preocupado não só com a vida indígena, mas também em criticar todo o processo por que passa o meio ambiente nacional".

"Canini - é gaúcho de Paraí, nasceu em 1936, no dia 22 de fevereiro. Iniciou sua carreira profissional em 1957, na revista infantil Cacique, editada pela Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul.

Em 1969, começou a colaborar para a revista Recreio da Editora Abril e posteriormente para outras publicações como Zé Carioca, Almanaque Disney, Disney Especial e Crás, da mesma editora.

Além de Tibica, Renato Canini já publicou outros personagens em jornais e revistas como é o caso de Kactus Kid e Dr. Fraud, e também colaborou como cartunista para os jornais Pasquim, Ultima Hora, Jornal do Brasil, Folha da Tarde e Folha da Manhã".


"Mery Weiss, escritora infantojuvenil do Rio Grande do Sul, descreve Tibica como um personagem que ama Deus e a natureza, critica a violência, a poluição e a exploração, mostrando a ecologia como um assunto atual desde os tempos bíblicos, de forma ora poética, ora irônica, atraindo a atenção tanto de adultos quanto de crianças". 

Tibica foi uma das criações que teve maior sobrevida do Projeto Tiras e chegou a ser publicado no jornal O Globo em 1984, com distribuição da Intercontinetal Press. Foi publicado em livro pela Editora Mercado Aberto (Cadê a graça que tava aqui? - 1983) e pela Editora Formato (Tibica o defensor da ecologia - 2010).

A primeira versão do personagem.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Zé Candango - Jornal do Brasil - 1963


Fruto da luta pela nacionalização dos quadrinhos, Zé Candango foi criado por Renato Canini e Zé Geraldo Barreto para a CETPA (Cooperativa Editora e de Trabalho de Porto Alegre) iniciativa do governo de Leonel Brizola no Rio Grande do Sul. Foi publicado entre 1963 e 1964 no Jornal do Brasil (RJ) e no Última Hora de Porto Alegre. Zé Candango conta a luta de um pequeno cangaceiro contra os heróis dos quadrinhos norte-americanos, Batman, Mandrake, Lone Ranger e companhia.


O curioso dessa série e que o personagem título, Zé Candango, só aparece na tira de nº 207. Outra curiosidade é que as tiras publicadas no JB são diferentes das tiras publicadas no UH, ou seja, cada tira foi desenhada duas vezes, uma para cada publicação.


A tira do Jornal do Brasil.
A tira do Última Hora.

Canini ilustra a coluna Tradição de Luiz Alberto Ibarra no jornal Diário de Notícias (RS) em 1958.