terça-feira, 24 de outubro de 2017

Sargento Cruz - A Nação - 1963

Sargento Cruz, tira de aventuras criada por Osvaldo Talo em 1963 para o jornal A Nação. Foi com certeza um dos primeiros trabalhos do autor no Brasil


A Nação era um tabloide paulistano das empresas O Esporte e A Hora que circulou entre 1963 e 1964, tendo como diretor-presidente J. B. Viana de Morais, como redator-chefe Nabor Caires de Brito e como editor de arte Luís Sanches.

Sobre Osvaldo Talo, podemos ler na Enciclopédia dos Quadrinhos (Goida / André KleinertL&PM Editores - 2001): 

TALO, Osvaldo - Argentina (1936) 

Quadrinista e ilustrador, Osvaldo Talo é de Rosá­rio. Iniciou-se como ajudante de Enrique Rapela e depois trabalhou com Eugenio Co­lonnese, sempre em BuenosAires. Treinado, pas­sou a colaborar com a Editorial Bruguera e criou uma tira diária para o jornal Democracia. Em 1963 mudou-se para o Brasil, alternando sua atividade em propaganda e ilustração. Não resistiu ao apelo dos quadrinhos. Fez Vigilante rodoviário (iniciado por Flavio Colin), histórias de guerra e far west. Em 1970, na Editora Saber, foi responsável por uma série memorável de reedições de histórias clássicas (Brucutu, Brick Bradford, Ferdinando, Popeye, Fantasma, Mandrake e muitos outros). Em 1973, dedicou-se à produção editorial e livros didáticos, só voltando aos quadrinhos a partir de 1980, quando Rodolfo Zalla criou as revistas Johnny Pecos, Calafrio e Mestres do Terror. Mais como roteirista do que desenhista, Talo se fez presente nessas publicações. Entre seus trabalhos mais recentes, destacam-se roteiros para os álbuns Mirza, a mulher-vampiro e A vida de Jesus Cristo, ambos com desenhos de Eugenio Colonese.

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